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Casa da Maia
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Casa da Maia
Maia
Habitação
2000 – Presente
Manuel Botelho (n.1939)
2002
Uso de cobre-sapatos obrigatório em todas as visitas
Sáb 14h, Arq. António Neves / Sáb 18h, Arqs. Bruno Baldaia e Carlos Maia
A casa Maia Ribeiro foi construída num talhão de 2400 m2 com a forma de um quadrilátero irregular alongado na direção Norte-Sul. Ali, encontraremos dois corpos paralelos entre si e perpendiculares à Rua Frederico Ulrich, ligados por uma ponte na extremidade Norte e articulados com um terceiro volume semienterrado destinado a garagem, traduzindo arruamentos e geometrias que os edifícios vizinhos criam, garantindo a privacidade do espaço ex(in)terior do habitar.
O jardim interior resultante, favorecido pela topografia, assumida esta como seu elemento importante, permite vivências polivalentes de quotidianos familiares diversos, sejam eles de lazer, de descanso, de trabalho, de estudo, etc.
No rés-do-chão da ala destinada à habitação propriamente dita, um percurso longitudinal, ritmado por sequências de diferentes intensidades luminosas serve os espaços da casa até à relação privilegiada com a piscina exterior e, no primeiro piso um traço de luz sugere, deslocando-se ao longo do dia, o acesso aos quartos de dormiRua
A outra ala, é um corredor-estante com uma sala de leitura. Cobre o percurso exterior que conduz ao consultório de psicologia e a ponte entre as duas alas, não fosse a pequena claraboia, constituiria um quase não lugar, fora do tempo e da história.
Podendo “afirmar-se que a casa Maia Ribeiro evoca memórias da tradição arquitetónica vernacular portuguesa, da tradição conventual e até de edifícios fabris, este espaço construído reflete a procura da valorização de conteúdos e problemáticas do habitar, discutidos em inúmeras conversas de fim de semana com o casal de psicólogos que encomendou esta casa”, diz Manuel Botelho que sobre ela escreveu estas palavras. *(Manuel Botelho)*