Espaços

48

Capelas Mortuárias de Oliveira do Douro

José Fernando Gonçalves (n.1963)

1997

Sábado + Domingo

Luís Ferreira Alves

Visitas Acompanhadas

Visita ao espaço orientada pela equipa de voluntários Open House.
Sáb.
10:00
10:30
11:00
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12:00
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Dom.
10:00
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Visitas sujeitas a alteração no caso de celebração de cerimónias fúnebres

Visitas Comentadas

Visita ao espaço comentada pelo autor do projecto de arquitectura ou por um especialista convidado.

Sáb.
16:00

Sáb 16h, Arq. José Fernando Gonçalves

Máximo 10 pessoas por visita

Visitas sem marcação; por ordem de chegada

Acesso total a pessoas com mobilidade reduzida

Permitido fotografar

Descrição

O edifício das Capelas Mortuárias situa-se na Alameda de Stª Eulália em frente ao cemitério de Oliveira do Douro e impõe uma referência arquitectónica ordenada resgatando a dignidade do acesso à Igreja. Três volumes em travertino e betão aparente são articulados por uma galeria/zona de estar, onde se integram o pórtico da entrada e serviços de apoio. O acesso refere-se ao cemitério tomando o seu aSTCPmento. Os velórios e a capela mortuária, singulares no detalhe, têm uma iluminação simbólica e determinante conferindo ao espaço um sentido etéreo. Este conjunto das Capelas desenhadas por José Fernando Gonçalves destaca-se já que integrou o testemunho eloquente de uma geração de arquitetos já estabelecida nos anos 90 do séc. XX fazendo a capa da revista 2G, publicação internacional onde João Belo Rodeia define tal eloquência exactamente por refletir uma complexidade diversa, uma pluralidade de usos e propósitos, de condições e tipo de encomenda que o novo milénio traria. Belo Rodeia reconhecia ali uma geração que não exibia nenhuma espécie de mal-estar em relação aos seus mestres e, por isso mesmo, não procurava protagonismo virtual à custa destes. Ao contrário, longe de incorrer na imediatez do mediático, estava consciente tanto do legado existente como da afirmação concreta que representam: um modo sereno, solidário e integrador de trabalhar, cujo exercício se destina a construir territórios. Certamente para também para aumentar a resistência disciplinar e profissional ante as crescentes dificuldades de afirmação no contexto português. Num novo milénio onde esse quadro se manteve, mas tudo mudou, estas belíssimas Capelas mostram-nos, ainda, a digna serenidade que se impõe quando vivemos a morte de alguém que nos é próximo, algo que em tempos de pandemia recente, propomos reequacionar através deste exemplo. (Graça Correia e Joel Cleto, OHP’22)

Localização

Alameda de Santa Eulália

48

Direções: Google Maps / Apple Maps

Transportes Públicos

Metro: Linha D - Santo Ovídeo

Autocarro: Espírito Santo 31, 32